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Archive for May 8th, 2008

Ontem após ler alguns textos e ficar preocupada, com empecilhos que iram surgir mais à noite. Me peguei pensando no passado. Um passado não muito distante. Algo como, semestre passado. Cheguei a uma conclusão, temos baixas. Sim, baixas no sentido emocional e profissional da “coisa”. Não interessa, quando menos esperamos, puf caímos no chão. E o mundo não para. Nós temos que nos levantarmos, mesmo sem equilíbrio para isso. Por mais clichê que isso seja.

Confesso que a minha passagem por essas “baixas” não foi agradável, muito menos escondida. Não sou boa atriz, fora que esconder isso não é possível, por mais que a gente queira. Tentei, confesso, não queria me mostrar fraca ou infantil ao assumir que não sabia o que estava acontecendo. E ao tentar isso fui mais criança ainda, até o momento em que não agüente mais. Fiquei triste, não ria mais com tanta freqüência, muito menos conversava tanto.

Uma amiga realmente ficou preocupada, ela por estar mais ao meu lado do que todas as outras, tentava de todas as formas descobrir o porque da minha queda. Tentava arrancar de mim uma coisa que nem eu mesmo sabia. Passei uns bons três meses assim, saídas nem esporadicamente aconteciam. Sempre gostei de ficar em casa, mas nem mesmo os barzinhos me atraiam mais. As matadas de aula para ir no Rapach, já não tinham mais graça. Ainda mais depois de uns com encontros casuais que lá ocorreram. Já não via mais aquilo lá como um ponto de fuga. Na verdade não via mais, pelo simples fato que eu não consegui fugir de mim.

Com o passar do tempo fui melhorando sem perceber. Não sei bem o que me fez melhorar, acredito que foi uma junção de acontecimentos. As férias estavam chegando, as pessoas estavam mais abertas pra boas risadas, ou era eu que comecei a ficar. Bom realmente não sei. A minha passagem das “trevas”, para o mundo “normal” aconteceu sem eu perceber. Algo natural, como ficar 30 dias sem entrar na internet diariamente, msn? Nem sabia mais do que se tratava e sair fora do Brasil. Viajar, acho que esse é o remédio. Acho que não precisa ser uma viagem longa, mas pra algum lugar que te tire de circulação por alguns dias. Tipo a casa da avó lá no interior. Respirar outros ares é a melhor coisa a ser feita.

Gente seguinte, depois de aclamados pedidos de volta (foram cinco, eu sei! Mas deixa eu me achar, tchê). Tenho algumas coisas a dizer.

Esse blog não é um pequeno e internetes livro de auto-ajuda. Por mais que tenha textos relacionados ao que já me aconteceu, e a algo que eu nem sei como explicar. Prefiro escrever sobre isso a falar sobre o caso Isabella, por exemplo, ou o caso Ronaldo, acontecimentos que realmente já encheram o saco. Assuntos massacrados pela mídia, não vão entrar aqui. Não quero que isso seja uma continuação da Zero Hora ou da Folha de São Paulo. Por mais que eu não sabia explicar algumas coisas, e que me enrole ao ser pergunta sobre “O amor existe?” Se for assim farei como o Potter (graças a Andressa eu descobri) que respondeu: “Existe! Pelo COLORADO. Então aviso desde já, não me venham pedindo textos sobre algum caso chato que ninguém chegou a alguma conclusão. Posso até falar sobre a água e a falta dela, até porque acho um assunto instigante, mas nunca sobre a Isabella.

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