“Mis días sin ti son tan oscuros, tan largos, tan grise, tan absurdos, tan agrio y tan duros…
No último dia 28 de abril tinha resolvido jogar tudo pro alto… Ia esquecer o que nem tinha acontecido, sem ao menos tentar. Mesmo sem saber eu estava certa. Na noite daquele dia sei lá o que aconteceu se foi o vento, os planetas que tomaram um rumo sem sentindo ou a terra que resolveu girar mais devagar depois das 21h.
…Mis días sin ti no tienen noches… Si alguna aparece es inútil dormir son un derroche Las horas no tienen principio ni fin…
Sei lá, só sei que alguém resolveu que ia brincar comigo… Deve ter pensado: “vou fazer essa guria ir contra tudo que ela já disse”. Nunca na vida tinha ido contra a mim mesma, nunca tinha voltado atrás de qualquer decisão que tomava. Mas depois daquele dia eu voltei e volto com muita facilidade.
…Tan faltos de aire, tan llenos de nada…
Aprendi a me entender, a aceitar que se eu brigo, xingo, grito é porque me importo. Que aquela história de “nem tô” não existe enquanto se está brigando. Depois desse dia eu já chorei, já sorri, já impliquei… Aaaaaa, já fiz tanta coisa, coisas que até mesmo já esqueci e outras que ficaram marcadas pra sempre.
…Chatarra inservible, basura en el suelo…
Mas o que eu realmente aprendi foi a sentir falta. A ter necessidade de ver, de estar perto. Nem que seja pra ter um simples abraço. E sem essa de obsessão… é pelo simples apego e carinho. E nesses meses que parecem anos eu aprendi a me importa tanto ou mais com alguém que não sou eu.
…Moscas en la casa!”
Leave a Reply