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Archive for September 6th, 2008

Fragmentos de uma vida

(…)As aulas acabaram, Eduarda tinha começado a fazer um curso e nele tinha conhecido um rapaz. Adriano era o tipo cafajeste que toda mulher adora, e ela não seria diferente. Mas ela era decidida demais pra ele. E se apaixona por ele iria além dos seus princípios, mas não se negou em deixar o tempo dizer o que era certo.
Um mês depois…

Era mais uma noite normal de aula na faculdade, elas tinham começado e já tinham voltado a serem extremamente irritantes. Mais uma vez, uma aula chata durante a semana e mais uma vez os convites de cerveja no bar à frente da faculdade começavam a ser irresistíveis. Duda iria para lá com sua amiga, não teria nada a perder, somente uma falta a ganhar.
Assim foram somente as duas, era muita vontade de tomar uma cerveja, pelo menos da parte de Giovanna. Quando atravessaram a rua Duda tremeu ao perceber quem estava dentro do bar. Sim, por mais que ela não quisesse acreditar ela o reconheceria até mesmo no escuro total. Sua vontade era de volta, mas era tarde de mais. Em quanto seu cérebro gritava “volta”, porém, suas pernas a levavam para dentro do bar. Era hora então de encara-lo de frente novamente. Ao cruzar com ele foi obriga a parar do seu lado, já que tinha que comprar a bebida ali.

Ela tinha prometido não querer mais saber dele, tinha jurado pra si e para todas suas amigas. Mas o destino resolveu brincar com a sua cara de novo. “Ele” resolveu lhe guiar mais uma vez para os braços do senhor “homem perfeito”. Para os seus braços na volta no pescoço dela, que somente ele fazia quando a cumprimenta. Para as palavras de “Oi Duda”. Para os olhos dele que falavam mais que suas frases. Mas quando ela se viu, estava sentada em uma mesa de bar com Gustavo. O mundo mais uma vez tinha parado de girar, para ela só existia os dois novamente.
Frases diversas correram por sua boca por uma hora e quinze minutos. Porém, por diversas vezes os dois conversavam muito por olhares. Sua amiga que estava na mesa, nem percebera os olhares inapropriados que ele lhe dava, olhares esses que não paravam em seus olhos. E por muitas vezes não disfarçava, não se importava com o que ela ia pensar queria olhar, mesmo sendo flagrado. E ela por sua vez, queria ficar mais horas conversando com ele.
Sua vontade era de pergunta porque não tinha dado certo, mas se sentia inapropriada para isso, já que tinha provocado uma briga sem razão. Porém, depois da briga era a primeira vez que os dois se viam e tentavam conversa animadamente. Ele parecia então ter entendido que suas ignoradas a incomodavam. Afinidade? Por mais que ele negasse e ela quisesse acreditar no próprio, eles sabiam que tinham. E que no fundo a atração que existia entre os dois era enorme.
Ela tentava não se iludir e ele apostava na tática de não ser tão simpático, porém, seus gestos e palavras o denunciavam. A aceitação tão rápida de ir sentar com ela na mesa do bar, denunciava sua vontade de ficar perto. E os papos sobre religião o deixava a vontade para falar o que pensava sobre. Ela nunca tinha visto ele desse ângulo, para ela era mais um rapaz serio que ela tinha se encantado e ele por sua vez, a achava querida, porém, séria e determinada demais, determinação essa que criava barreira para eles. E por mais uma vez aquela celebre frase se afirmava mais uma vez com os dois: “A bebida entra e as verdades saem.” E “as verdades” dos dois era simples, ficar um perto do outro era realmente algo bom.
Nem viram as horas passarem, quando ela se deu por si já era 22 horas e ela tinha que volta. Ele ficou sem saber o que fazer muito, pensou e viu que o melhor a ser feito era levantar para dar um beijo no rosto dela. Sem pensar muito ela levantou pegou sua bolsa e o abraçou seguindo de uma frase perto do seu ouvido “a gente se fala, qualquer coisa grite.” Ele respondeu do mesmo jeito. Gustavo deu tchau para a amiga que a acompanhava, foi simpático com ela, mas por vez ficou em pé vendo elas saindo do bar. Reparou em algo, quando ela deu aquela espiada já na porta ele estava a olhar. E por mais uma vez ela voltou feliz para casa.

Sua amiga, que até pouco tempo era contra ele, acabou por admitir que ele era realmente muito legal e bonito de fato. Porém, mesmo assim ela sabia que não podia se iludir novamente, voltou para sua casa animada, mas quando se viu só percebeu o quanto aquele encontro tinha mexido de uma forma inexplicável em seus sentimentos até então dado como mortos.

Mas como sempre, ela, recebeu noticias que não a deixaram tão animada no outro dia. Ele tinha sido visto com outra duas semanas antes em um bar da cidade. Seu amigo que lhe deu a notícia, sorriu e comentou que não entendia os dois, já que ambos estavam dando um em cima um do outro, mas tinham “amigos” por fora. E mais uma vez ela se foi. Sem da explicações nem mesmo para o seu interior. Se fosse pra ser, seria, mas algo a fazia pensar mesmo assim. Sabia que por mais que dissesse, algo a fazia insistir nos dois. Porém, mais uma vez não era a hora certa. Se é que algum dia existiu a hora certa.

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